Meu longo cavalo verde Tu hás de correr comigo
E os anjos do fim do mundo
Estrela doce sem fundo
Cavalo
da infância alada
Onde ardem contos de fada
Sobre o teu dorso se ergue
A casa do meu abrigo.
Ah meu cavalo vermelho
Tu hás de sofrer comigo
Meu cavalo vagabundo
Um sofrimento rotundo
No doce pó desta estrada
Onde temos tudo e nada
Grão
vivo do evangelho
Minha sombra e meu amigo.
Meu cavalo branco e negro
Tu hás de morrer comigo
Irmão do trovão fecundo
Nesse poço em que me afundo
Iris
fria mão fechada
Semente na terra arada
Crina e vento em que me alegro
No vento é o teu jazigo.
HENRIQUE DÓRIA
Muito bonitinho este poema!! Também gostei. Beijinhos e tudo de bom para ti,fica com deus!!
De Maria João Loukanika a 25 de Julho de 2013 às 23:40
Interessante... obrigada por ter dado o endereço.
Comentar post