(artigo publicado no GRANDE PORTO de hoje)
Somos governados por aprendizes de feiticeiro, que estão apostados em transformar o ferro em ouro e, para isso, não hesitam em transformar os homens em homúnculos.
Mas, como no poema de Goethe e na música de Paul Dukas, estes aprendizes de feiticeiro só conseguem espalhar a desordem e a desgraça.
Um exemplo, e transcrevemos dados do sítio da net Economia e Finanças:
“Ao segundo mês do ano as contas da Síntese de Execução Orçamental (escolher março de 2012) indiciam que as coisas podem estar a correr muito mal…
“(…) O valor provisório do défice do Estado até fevereiro de 2012 situou-se em 799 milhões de euros, que compara com um défice de 274 milhões de euros em igual período do ano anterior.
A receita efetiva registou um decréscimo de 4,3%...
A despesa efetiva cresceu 3,5…
E isto continuará, até que alguém pegue na vassoura do poema e os varra. O que não é fácil: os aprendizes de feiticeiro são artistas da basófia e da mentira.
Por exemplo: o artista que desempenha também das funções de ministro e dá pelo nome de Relvas, referindo-se à contestação da lei que aí vem sobre as freguesias, falou dos que a contestam como sendo os que espalham o medo.
Deveria estar a referir-se a si próprio e aos seus companheiros de governo, com toda a certeza. Esses sim, sabem como espalhar o medo, senão o terror nas relações sociais e empresariais. O desemprego, a precarização do trabalho, a redução dos salários, o empobrecimento das classes médias, tudo instrumentos de terror social, são a sua especialidade, sendo certo que são ignorantes em tudo menos no cinismo, na maldade e nas táticas de terror social.
Tentam convencer-nos que s e empresariais. O desemprego, a precarização do trabalho, a redução dos salários, o emprobrecimento das classes médias, tudo instrumentos de terror social, são a sua especialidade, sendo certo que são ignorantes em tudo menos no cinismo, na maldade e nessas táticas de terror.
Tentam convencer-nos que extinguir freguesias que representam um milésimo da nossa despesa é um ato de coragem.
Mas não, é uma ação de propaganda que Goebels não desdenharia.
Coragem seria enfrentar a rapina das parcerias público/privadas, do monopólio da EDP e do oligopólio dos combustíveis e da distribuição, que sufocam o crescimento da economia e depauperizam as classes médias e baixas.
Coragem seria enfrentar, no exterior, o imperialismo alemão que corrompe o sul da Europa com a venda de armas, vai buscar dinheiro quase dado ao BCE, e vende-o a preço elevado aos governos dos desgraçados PIGS para estes lhe pagarem a corrupção no negócio das armas, e ainda por cima os insulta e humilha.
Mas, quanto a isso, mostram-se o Relvas e seus amigos de governo mais submissos que rafeirinhos.extinguir freguesias que representam um milésimo da despesa do Estado, mas cuja existência representa muito para as suas populações, particularmente para as populações do interior a morrer pela desertificação progressiva, é um ato de coragem.
Mas não, é uma simples ação de propaganda de artistas aprendizes de feiticeiro.
Coragem seria enfrentar a rapina das parcerias público/privadas, o monopólio da EDP, Coragem seria enfrentar a rapina das parcerias público/privadas, do monopólio da EDP e do oligopólio dos combustíveis e da distribuição, que sufocam o crescimento da economia e depauperizam as classes médias e baixas.
Coragem seria enfrentar, no exterior, o imperialismo alemão que corrompe o sul da Europa com a venda de armas, vai buscar dinheiro quase dado ao BCE, e vende-o a preço elevado aos governos dos desgraçados PIGS para estes lhe pagarem a corrupção no negócio das armas, e ainda por cima os insulta e humilha.
Mas, quanto a isso, mostram-se o Relvas e seus amigos de governo mais submissos que rafeirinhos.o oligopólio dos combustíveis e da grande distribuição, a negociata da Lusoponte e outras que sufocam o crescimento da economia e depauperizam as classes médias e baixas.
Coragem seria enfrentar no exterior o imperialismo alemão que corrompe o sul da Europa com a venda de armas, vai buscar dinheiro quase dado ao BCE e vende-o a preços especulativos aos governos dos desgraçados PIGS para que estes lhe paguem a dívida resultante da corrupção no negócio das armas e, ainda por cima, os insulta e humilha.
Mas, quanto a isso, mostram-se o Relvas e os aprendizes de feiticeiro do governo mais submissos que rafeirinhos.
Sou um mercador
De tudo
E de sonhos.
Compro e vendo sonhos
Belos e inúteis
Pedrinhas
Pedacinhos se ossos
Que o mar despedaçou.
Vendo o ouro das estrelas
Perdidas em volta
Até a água
Que a terra tragou.
E choro ao vender a tristeza que comprei
E a criança e o sonho que sempre serei.