A janela estreita alarga-se
De alegria
Quando nela surge o teu rosto
Antes do mar- da terra
-do céu da oração.
Oh! a minha boca enche-se de estrelas
A minha língua enche-se de ti
Amada nascida do goivo escarlate.
Milhares de imperceptíveis braços
Envolvem em todos os sentidos
O teu corpo sempre verde e sinuoso
Que se recusa a obedecer a um ditado
E vem aos meus lábios em cálice bêbado
Onde os ínfimos deuses se perderam.