blog filosófico, cultural e político
Domingo, 5 de Dezembro de 2004
NOITE, MÃE AFINAL
Noite, mãe afinal das mãos ordenadoras
e do grande lume que em nós morre
para nos dar
a alegria de então ser:
quem em ti não vê
país da dor, pórtico da esperança
as grandes constelações onde brilham
Virgem, Leão, Escudo Ardente
e longe, exausta
de a nossa chegada
esperar tanto,
a Alfa do Centauro. Noite
berço da dor, em ti começa
solitária a ascenção para a alegria.
HENRIQUE DÓRIA- Círculo da Terra
De Anónimo a 8 de Dezembro de 2004 às 23:06
A noite mais um dos poemas lindos a que nos abituas-te, bj.isabel
(http://)
(mailto:isabel_espadinha@msn.com)
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