blog filosófico, cultural e político
Sábado, 11 de Setembro de 2004
CAMILO, GUERRA JUNQUEIRO, E DEUS
"E um dia, ao saber Camilo céptico, Camilo com noites de sombrio desespero, palpando a coronha do revólver, não foi de propósito procurá-lo para lhe pregar Deus?
...
O poeta tenta arrancá-lo do negrume que o envolve: desenrola teorias, explicações, argumentos; ataca-o a fundo, persuade-o talvez...Já o julga abalado e convertido, quando dessa figura, só osso e dor, saem enfim estas palavras irónicas:
...- Sim, sim Junqueiro, você convencia-me se eu não tivesse ainda no estômago, desde o almoço, três bolinhos de bacalhau, que me estão aqui como três Voltaires."
RAUL BRANDÃO- Memórias
De Anónimo a 14 de Setembro de 2004 às 15:06
Já não me lembro bem do que escrevi mas era qq coisa do género: não sei se esta história é verdadeira ou não mas este é o Camilo que eu sempre imaginei - homem de paixões, sem dúvida, mas senhor de uma ironia imensa.
(obrigada pela visita)
Beijoinconformada
(http://escrevoapenas.blogspot.com)
(mailto:inconformada@sapo.pt)
De Anónimo a 12 de Setembro de 2004 às 23:00
:-)inconformada
(http://escrevoapenas.blogspot.com)
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