Como somos tão displicentes com tantas pessoas que amamos. A vida envolve-nos em sucessivas ondas que, no fundo, são hábitos, rotinas, acomodações. E o importante passa: passa o exercício do amor no prazer duma simples presença, na luz duma animada conversa, numa simples lembrança diária fazendo com que aquele que está longe esteja presente em nós.
Só quando perdemos aqueles que amamos nos lembramos de quanto nos perdemos em tão pequenos nadas. Porque esses que amamos, mesmo quando desconhecemos que amamos, mesmo quando desconhecemos que existem mas percebemos que ainda assim amamos, todos esses são, afinal, tudo.