O que há de comum entre a escultura de Klinger, um Beethoven de
mármore, sentado no trono de ónix e bronze, imperador deus,
acompanhado de rostos jovens e admirado pela águia, e o Beethoven carnal, surdo e só?
Apenas a frase de Nietzsche: "Quanto sofrimento foi necessário para alcançar tão grande beleza."
O que é dizer de outro modo: o artista é a imagem deformada da sua própria arte.